segunda-feira, agosto 22, 2016

Imprensa internacional se rende ao Brasil e reconhece sucesso da Rio-2016.

Após uma onda de pessimismo que dominou o noticiário internacional antes e durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, a imprensa internacional mudou o tom e se rendeu à capacidade do Brasil para sediar o maior evento da atualidade.

A cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio teve ampla cobertura da imprensa internacional. Jornais como o americano “The New York Times” e o britânico “Guardian” descreveram o evento em tempo real nos seus sites, com comentários sobre a festa de adeus no Maracanã. Não faltaram bom humor, ironias e elogios. Mas os jornalistas também destacaram as cadeiras vazias e criticaram a longa duração da cerimônia, de quase três horas.

A jornalista Emma John, do “Guardian”, se surpreendeu com a performance que interpretou as mulheres rendeiras. “Serei honesta, quando li o programa pensei que esta seria a parte que me faria rir. Mas, na verdade, é o momento mais poderoso até o momento: realmente tocante e apaixonante o entoar de um grupo de cantores tradicionais de Salvador, acompanhados por uma show hipnótico de luzes.”

O argentino La Nación resumiu: “não faltaram a beleza e a diversidade da flora e fauna brasileiras, um segmento dedicado a grandes artistas da música local, o hino cantado por 27 crianças, que representaram os 26 estados do país e a capital federal, e o desfile das delegações”.

O “Guardian” e a emissora BBC fizeram comentários irônicos sobre a ausência do nadador Ryan Lochte, que mentiu ao dizer que foi assaltado com colegas ao voltar de uma festa. “Parece que todos os atletas conseguiram chegar (à cerimônia). Mas, estranhamente, Ryan Lochte não está por aqui”, escreveu a BBC.

Contagiante
Sarah Lyall, do “New York Times”, destacou a exuberância da festa: “Isto é uma alegria contagiante, esta música e esta dança. Parece que o Brasil está colocando o seu coração nesta cerimônia de encerramento numa forma que simplesmente não ocorreu na abertura.”

O argentino “Clarín” exaltou que o “Rio encerra os primeiros jogos na América do Sul com uma festa histórica” e destacou que o Brasil faz uso da música como sua carta de apresentação para comover o mundo.

O espanhol “El País” transmitiu ao vivo a cerimônia e destacou a diferença entre o Brasil e a próxima sede, o Japão: “Nada a ver a apresentação de Tóquio com a primeira parte, do Brasil. Luzes, tecnologia e coreografias milimétricas inundam o estádio Maracanã”. O “Guardian” destacou em sua página inicial “muitos lugares vazios, mas muitas cores na despedida do Brasil”.

Rebecca Ruiz, também do “Times”, resumiu o evento: “Eu os acho (os brasileiros) fascinantes. Preparando-se para este evento — 17 dias que foram planejados em sete anos — é uma tal produção. E as relações e tensões e a política em jogo são complicados. Nuzman enfrentou questões difíceis das autoridades olímpicas nos dias que antecederam os Jogos. Ele foi cobrado sobre a qualidade da água, do trânsito e da falta de sinagogas. Meses antes da Olimpíada, viajou a Lausanne, na Suíça, sede do Comitê Olímpico, para dar garantias de que o vírus zika não afetaria os Jogos.”

“A chama foi apagada, fogos brancos brilhantes disparados do teto do estádio, e capturado por uma câmera externa. O Maracanã é um farol iluminado no Rio. Isso foi espetacular”, escreveu a britânica “BBC”. Via Portal no Ar.

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