Israel convocou mais 16 mil soldados da
reserva para reforçar a operação militar na Faixa de Gaza. Com o
anúncio, feito nesta quinta-feira (31) pelo Exército do país, o número
de soldados mobilizados sobre para 86 mil. De acordo com a instituição, o
acréscimo vai permitir o descanso de tropas. O mais recente conflito
entre Israel e o Hamas começou no dia 8 de julho e se intensificou com a
entrada, por terra, de tropas israelenses em Gaza no dia 17.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin
Netanyahu, afirmou também hoje que, “com ou sem cessar-fogo”, o
Exército continuará a destruir os túneis usados pelo movimento de
resistência islâmica para lançar ataques contra seu país.
“Estamos determinados a concluir esta
missão com ou sem cessar-fogo. Nunca aceitaremos qualquer proposta que
não permita ao Exército israelense terminar este trabalho”, disse
Netanyahu, antes de participar do Conselho de Ministros em Tel Aviv.
Segundo ele, já foram demolidos dezenas de túneis.
A alta comissária da ONU para os
Direitos Humanos, Navi Pillay, disse em Genebra, na Suíça, que “as duas
partes cometem graves violações dos direitos humanos, que podem
constituir crimes em relação ao direito internacional humanitário”. Em
relação a Israel, ela acusou o governo de “desafiar deliberadamente as
obrigações definidas no direito internacional”.
Desde o início da Operação Margem
Protetora, deflagrada pelo governo de Israel, pelo menos 1.370
palestinos foram mortos, de acordo com as autoridades palestinas, sendo
mais de 245 crianças. Do outro lado, 56 soldados israelenses e três
civis foram mortos.
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