Acidente com avião da Malaysia Airlines na Ucrânia
Dados da Organização Internacional de
Aviação Civil (Icao) mostram que essas 462 vítimas já superam o total de
mortes na aviação comercial em cada um dos três anos anteriores. Em
2013 foram 173 mortes em 90 acidentes; em 2012, 388 mortos em 99 quedas
e, em 2011, 372 mortos em 118 casos.
Já em 2010, segundo a Icao, foram 626 mortos em 104 acidentes e, em 2009, 655 vítimas em 102 casos.
O Icao, que trabalha pela segurança
aérea global, afirma que houve redução do número de acidentes pelo mundo
nos últimos cinco anos. Em 2013, a taxa ficou em 2,8 acidentes a cada
um milhão de partidas comerciais.
A Associação Internacional de Transporte
Aéreo (Iata) afirma que, apesar dos últimos acidentes, “voar continua
sendo seguro”. “A maior prioridade de todas as empresas é segurança”,
ressalta o órgão. Segundo a Iata, o caso do Boeing abatido na Ucrânia
foi “um crime” e um “ataque contra o sistema de transporte áereo, que é
um instrumento para a paz”.
Pelos dados da associação, o ano de 2013
fechou com 210 mortes envolvendo a aviação de transporte de
passageiros. Segundo o órgão, a média anual vítimas no setor, nos
últimos 5 anos, é de 517 mortes.
O Escritório de Arquivos de Acidentes
Aéreos (B3A), organização civil internacional com sede em Genebra e que
computa dados de tragédias da aviação desde 1918, afirma que neste ano
já houve 68 acidentes aéreos, com 991 vítimas no total – incluindo todos
os tipos de aeronave, e não só comerciais. Em 2013, o órgão havia
registrado 137 colisões e 453 mortes.
O ano em que houve mais vítimas de acidentes de avião, segundo o B3A, é 1972 – quando morreram 3.344 passageiros e tripulantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário