Há quase um mês, o dispositivo de marca-passo implantado no idoso
Raimundo Henrique de Araújo, de 66 anos, saiu parcialmente do seu corpo.
Ele mora em Cruzeiro do Sul (AC) e espera um encaminhamento do
Tratamento Fora de Domicílio (TFD) para que uma cirurgia seja feita em Rio Branco.
Portador de marca-passo há seis anos, Raimundo Henrique relata que
passou quatro anos com o primeiro marca-passo [encarregado por regular a
frequência cardíaca com estímulos elétricos]. Há dois anos, substituiu
por este aparelho que desde que foi implantado, segundo ele, provoca
dores constantes. No último mês, o local apresentou inflamação e parte
do aparelho saiu do corpo.
“Sai uma secreção. O outro marca-passo que eu tinha ninguém notava, era
apenas a marca da cirurgia, mas esse, desde que foi colocado, fica esse
caroço em cima do meu peito. Eu não posso mais nem trabalhar de tanta
dor. Não consegui me aposentar e meu auxílio doença ainda foi cortado,
procuro os responsáveis e nenhuma solução é dada”, lamenta.
A maior dificuldade enfrentada pelo idoso é para conseguir o
encaminhamento pelo TFD. “Fui no médico e ele me encaminhou para o TFD.
Lá, avaliaram, mas até agora nada foi feito, já estou com quase um mês
nessa situação. Vou em um lugar, me mandam para outro. Não vou mais
procurar ninguém, cansei, não fazem nada por mim”, desabafa. Via g1.
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