A vacina começou a ser
desenvolvida pelo instituto Sanofi Pasteur em 2011. No mundo, a maior
incidência de casos acontece na Ásia e nos países da América Latina.
As fortes dores de
cabeça e no corpo foram o sinal de alerta para o piloto de avião Diego
Carvalho, 27 anos. Rodeado de mosquitos na rua onde mora, no bairro de
Piatã, ele já desconfiava que era mais uma vítima do mosquito Aedes
Aegypti. “Tive muita febre, dor no corpo, na cabeça; muita dor nos
olhos. Fui ao hospital e, quando cheguei lá, o médico me disse que eu
era o 12º só naquele dia”, lembra.
Mais um nas estatísticas de infectados
pela dengue em Salvador, onde a doença avançou 350% nas primeiras 27
semanas do ano, Diego pode ter sentido os sintomas característicos da
enfermidade pela última vez na vida. Isso porque, apesar de ainda não
haver uma forma de imunização, uma vacina que está em fase de estudos já
apresenta ótimos resultados.
De acordo com artigo divulgado pela
revista científica Lancet, publicada no dia 11 de julho, a vacina
garantiu uma proteção de 56,5% contra a infecção, mas ainda não surtiu
efeitos em todos os quatro sorotipos da doença. Já contra a dengue
hemorrágica, a proteção chegou a 88,5%.
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