quinta-feira, dezembro 03, 2015

Bebê sem braços pinta com os pés e vai a creche: 'Rotina normal', diz mãe.

Heitor Cordeiro é um menino de 2 anos que está entre as 508 crianças que frequentam, brincam e dão os primeiros passos na educação básica em uma creche municipal de Sorocaba (SP). Ele chama a atenção não só pelos cílios grandes, mas também por uma má-formação genética que o fez nascer sem os braços e com encurtamento nas pernas.

A deficiência o obrigou a usar os pés para substituir os movimentos que são tipicamente feitos com as mãos e, para se locomover, ele aprendeu a arrastar o quadril para, assim, poder "ir e vir" livremente. 

Nesta quinta-feira (3) é celebrado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

Para que Heitor pudesse frequentar a escola, a mãe dele, Talitalinda Aparecida Ribeiro Cordeiro, de 24 anos, precisou conversar com a professora e com a equipe gestora da unidade que iriam recebê-lo. "Eu tive que contar sobre a rotina do meu filho e o seu desenvolvimento até então. É uma rotina normal", conta a mãe.

Depois desta conversa, os profissionais da creche foram orientados e assim começou um processo de adaptação do Heitor na unidade. Um procedimento de adaptação também foi feito com as demais crianças no início da atividade escolar do menino.

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