Ministros da Saúde de 11 países europeus reuniram-se esta semana na
República de Montenegro, nos Bálcãs, para debater soluções para o
enfrentamento do surto de sarampo no continente e a importância da
imunização. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Europa teve
um aumento de 400% nos casos da doença no ano passado, na comparação com
2016. A informação é da ONU News.
O sarampo afetou mais de 21,3 mil pessoas na Europa em 2017, sendo
que 35 pacientes morreram, informou a OMS. A diretora regional da
organização na Europa, Zsuzsanna Jakab, declarou que “cada pessoa com
sarampo é um lembrete de que crianças e adultos sem vacinação têm risco
de contrair a doença, que é contagiosa”.
Segundo ela, o total de
casos e de mortes no ano passado “é uma tragédia que simplesmente não se
pode aceitar”. Zsuzsanna destaca que eliminar sarampo e rubéola é uma
meta prioritária para todos os países do continente.
A OMS disse
que, dos 53 países europeus, 15 tiveram surtos de sarampo,
principalmente a Itália, a Romênia e a Ucrânia. Nessas nações, houve
declínio da cobertura de vacinação de rotina, o que gerou cerca de 5 mil
casos ou mais em cada país. Alemanha, Bélgica, Bulgária, França,
Espanha, Reino Unido e Rússia também tiveram centenas de casos de
sarampo no ano passado.
A OMS disse que já estão em prática ações
para evitar novos surtos, incluindo melhoria no planejamento e na
logística dos estoques de vacinas, conscientização do público sobre a
doença e imunização de pessoas com mais risco de contrair sarampo.
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