sexta-feira, abril 24, 2015

Brasil vai avaliar cursos e alunos de educação profissional de todo o país.

A política de educação profissional no Brasil vai entrar em novo patamar. Os cursos técnicos de nível médio oferecidos por instituições públicas, particulares e do sistema S serão avaliados em larga escala a partir deste ano. Atualmente, aspectos como o desempenho de alunos e professores, as habilidades adquiridas ao longo da formação e a adequação dos conteúdos são analisados, em alguns casos, pelas próprias escolas.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que apoia o Ministério da Educação no desenvolvimento do sistema de avaliação, realiza esses estudos há cinco anos e também acompanha a empregabilidade de seus ex-alunos.

A experiência iniciada em 2010 com 1,5 mil estudantes de apenas um curso técnico chegou a 2014 com 9 mil estudantes em 10 cursos. “A metodologia utilizada é a Teoria de Resposta ao Item (TRI), a mesma praticada não só pelo Ministério da Educação (MEC), como pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na avaliação do Programme for International Student Assessment (PISA), e na maioria das avaliações praticadas pelos países desenvolvidos”, conta a gestora do Sistema de Avaliação da Educação Profissional (SAEP) do SENAI, Glecivan Rodrigues.

Esse tipo de avaliação prevê a construção de série histórica, o que permite a construção de um diagnóstico do perfil do aluno que sai da instituição. Com isso, é possível analisar a efetividade do processo de ensino e de aprendizagem e suas relações com fatores externos.
 
A programação para 2015 é avaliar 30 cursos técnicos no primeiro semestre e 40 no segundo semestre. A prioridade será de cursos técnicos com perfis e itinerários nacionais definidos, e que fazem parte do escopo do Pronatec.

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