Após quatro rodadas de negociação com o
Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) propôs nesta segunda-feira reajuste de 6,5% no salário, na PLR
e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil.
– A proposta é ridícula e, de novo, vai
nos levar para a greve –, analisa o diretor do Sindicato dos Bancários
de Santa Maria e Região, Marcello Carrión.
A categoria reivindica reajuste de
14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo
calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais
R$ 8.317,90, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio
moral, fim da terceirização, defesa das empresas públicas e contra a
perda de direitos.
A Fenaban ficou de apresentar nesta
terça-feira, às 14h, em São Paulo, a resposta global das reivindicações,
mas, segundo os banqueiros, ¿sem alterar o modelo de reajuste econômico
apresentado¿.
O Comando Nacional dos Bancários aprovou
um calendário de lutas e orienta as Federações e Sindicatos a convocar
assembleias de avaliação da proposta para esta quinta-feira, e caso seja
rejeitada, indicativo de greve a partir do dia 6 de setembro, com
assembleia organizativa no dia 5.
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