A Coreia do Norte executou seu ministro
de Educação, Kim Yong Jin, informou nesta quarta-feira (31) o governo da
Coreia do Sul, um movimento que, se confirmado, seria o mais recente de
uma série de assassinatos de autoridades do governo do ditador Kim Jong
Un.
De acordo com um porta-voz do Ministério
da Unificação da Coreia do Sul, Kim Yong Jin parece ter sido executado
por um pelotão de fuzilamento no mês passado, citando informações
obtidas a partir de fontes não especificadas.
A agência nacional de notícias da Coreia
do Sul, Yonhap, informou que o ministro, que tinha 63 anos, foi acusado
de demonstrar uma atitude ruim em uma reunião parlamentar no final de
junho. O relatório disse que ele foi marcado como um elemento
anti-revolucionário.
A Coreia do Norte também enviou
recentemente dois outros altos funcionários para uma reeducação
ideológica, segundo o Ministério da Unificação. Tal ação indica que as
autoridades não conseguiram cumprir as expectativas de Kim Jong Un em
seu trabalho e provavelmente foram enviados para o trabalho em uma
fazenda ou outra instalação.
As duas autoridades são Kim Yong Chol,
que coordenava a principal agência de espionagem de Pyongyang e foi
recentemente atribuída a responsabilidade para as relações
inter-coreanas, e Choi Hwi, um funcionário da divisão de propaganda,
disse o ministério.
Desde que assumiu o poder no final de 2011, Kim Jong Un assassinou ou demitiu cerca de 100 autoridades para consolidar seu poder.
Relatos de execuções nem sempre são
precisos, no entanto, em maio, um general norte-coreano que funcionários
da inteligência sul-coreana haviam dito que tinha sido executado no
início do ano, apareceu em um congresso do partido no poder. Via Estadão Conteúdo.
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