segunda-feira, agosto 29, 2016

‘Ele não gostava de trabalhar na empresa’, diz delegado sobre pai suspeito de matar a familial


A Polícia Civil ouviu moradores e funcionários do condomínio onde quatro pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas, na manhã desta segunda-feira, no Condomínio Pedra de Itaúna, na Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De acordo com a Divisão de Homicídios (DH), Nabor Coutinho Oliveira Junior, suspeito de matar a mulher e os filhos, passava por problemas no trabalho.

A perícia inicial foi feita por agentes da DH durante a tarde. Em entrevista coletiva, o delegado Fábio Cardoso adiantou que o Nabor não tinha problemas financeiros. No entanto, pessoas próximas relatam que ele não gostava de trabalhar.

Entre os vizinhos e funcionários, a família não aparentava passar por qualquer tipo de problema.

— A rotina do casal era normal. Nabor era uma pessoa muito querida e tida como tranquila, reservada. Eles já moravam há dez anos no prédio e tinham um conceito bom entre os vizinhos, considerados reservados e ordeiros — disse o delegado.

Os policiais coletaram diversos objetos encontrados no apartamento, como a faca suja de sangue, celulares, além de uma pequena marreta. Inicialmente, a delegacia trabalha com a possibilidade de homicídio seguido de suicídio, porém outras hipóteses não foram descartadas.

Cardoso disse ainda que o exame de necrópsia deverá sair ainda nesta terça-feira, para comprovar a causa de cada morte. Um exame toxicológico também será feito, para apurar se alguma das quatro pessoas ingeriram substância química. A carta supostamente escrita por Henrique também será periciada.A Polícia Civil não divulgou maiores detalhes para preservar as investigações.

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