Dois dias depois do fim do massacre que
deixou 26 mortos, os presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em
Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, permanecem soltos do lado de
fora dos pavilhões nesta terça-feira, 17. De acordo com o tenente
Edmilson Paulino, da Companhia de Guarda Penitenciária, apenas os
detentos do Sindicato do Crime do RN foram trancados dentro do Pavilhão
1.
Segundo o tenente Paulino, os presos
ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) permanecem do lado de fora
das celas, porque boa parte do Pavilhão 5, onde eles estavam detidos,
foi deteriorada durante a rebelião. Isso impede que os homens sejam
postos novamente dentro das celas.
Essa é a mesma situação desde a noite
desta segunda-feira, 16. Ainda de acordo com o oficial da Companhia de
Guarda, não houve tumultos ou novas tentativas de ataque entre a noite
de segunda e a madrugada de terça-feira.
A rebelião que vitimou 26 detentos em
Alcaçuz se deu por causa da briga entre as duas facções presentes dentro
da unidade. Neste momento, a distância que separa os membros de uma e
de outra é de aproximadamente um quilômetro.
Contudo, a tensão nas guaritas do
estabelecimento penal é constante, pois, com parte dos homens soltos,
somente a ação dos guardas pode impedir que eles tentem um novo ataque.
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