O número de morte em bebês por causa da sífilis congênita vem
aumentando significativamente no Brasil. Dados do Ministério da Saúde
mostram que entre 2011 e 2013, 419 bebês com menos de um ano morreram em
decorrência da sífilis transmitida pela mãe. O número choca pelo fato
da doença ter tratamento simples.
O Brasil sofre uma epidemia
da doença e o medicamento mais eficaz para tratá-la, a penicilina
benzatina, conhecida pelo nome comercial Benzetacil, está em falta no
País. Somente em São Paulo, entre 2007 e 2013, o número de notificações da doença cresceu mais de 603%.
"A situação da sífilis no País é alarmante, principalmente nos casos
congênitos porque a criança que nasce com a doença pode não resistir e
pode também ter um comprometimento significativo à saúde, inclusive
problemas neurológicos. Para os adultos, apesar de causar alguns
problemas, a doença não chega a levar a morte", explicou Angélica
Espinosa Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Doenças
Sexualmente Transmissíveis e coordenadora do Comitê de DSTs (Doenças
Sexualmente Transmissíves) da SBI (Sociedade Brasileira de
Infectologia).
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