O Ministério Público da Coreia do Sul
anunciou nesta segunda-feira, dia 16, um pedido de prisão para o
vice-presidente e herdeiro da Samsung, Lee Jae-Yong, por seu
envolvimento com o escândalo de corrupção do país que já afastou a
presidente sul-coreana, Park Geun-hye, do seu cargo e que gerou muita
polêmica na nação asiática. As informações são da Agência ANSA.
Lee, que foi investigado por 22 horas
seguidas na semana passada pelo caso, é acusado de perjúrio, fraude e
suborno, por ter pago cerca de US$ 36 milhões para organizações ligadas a
Choi Soon-sil, amiga da presidente Park, que é o centro do escândalo no
país.
Aponta-se que o suborno de Lee – que na
verdade atualmente comanda a companhia sul-coreana, após seu pai, Lee
Kun-hee, presidente da empresa, ter sofrido um ataque cardíaco em 2014 –
foi feito visando garantir a sua liderança na Samsung e a controversa
fusão de US$ 8 milhões entre a empresa e a Cheil Industries Inc, em
2015.
A fusão foi apoiada pelo National
Pension Service (NPS), terceiro maior fundo de pensão do mundo. Na
época, o NPS era comandado por Moon Hyung-pyo, ministro da Saúde, que
foi acusado no mês passado de falso testemunho e de abuso de poder, por
ter dado o aval ao fundo de pensão apoiando a fusão.
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