A China disse que mobilizou recursos em todo o país para combater uma
nova cepa de gripe aviária, que já matou quatro pessoas, com o Japão e
Hong Kong intensificando a vigilância contra o vírus e o Vietnã
proibindo as importações de aves chinesas.
A nova cepa da gripe
aviária H7N9 não parece ser transmitida de humano para humano, mas as
autoridades de Hong Kong levantaram um alerta preliminar e disseram
estar tomando precauções no aeroporto.
No Japão, os aeroportos
colocaram cartazes em pontos de entrada para alertar a todos os
passageiros de companhias aéreas da China a procurarem atendimento
médico se suspeitarem ter a gripe aviária.
Um total de 11 pessoas na China foram confirmadas terem contraído H7N9, todas no leste do país.
O
caso mais recente foi um homem de 64 anos de idade, de Huzhou, na
província oriental de Zhejiang, que a mídia estatal disse nesta
quinta-feira ter dado entrada no hospital em 31 de março.
Outra
pessoa morreu nesta quinta-feira, em Xangai, elevando o número de mortes
para quatro, disse a imprensa estatal. A agência de notícias Xinhua
disse que a vítima era um homem de 48 anos de idade que trabalhava
entregando aves.
Em Hong Kong, as autoridades ativaram o
preliminar "Nível Alerta de Resposta", sob um plano preventivo para uma
pandemia de gripe, o que exige um acompanhamento de perto das granjas,
vacinação, esquemas de abate, e uma suspensão das importações de aves
vivas do continente.
Todos os passageiros de voos para e a partir
de Hong Kong estavam sendo convidados a notificar os comissários de
bordo ou o pessoal do aeroporto caso estivessem se sentindo mal.
O Vietnã disse que havia proibido as importações de aves da China, citando o risco da H7N9.
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