O presidente Michel Temer disse hoje (31), durante cerimônia de assinatura de contratos de concessão de áreas do pré-sal,
que a reforma da Previdência, cujos debates no Congresso começarão dia
19 de fevereiro, "não é um bicho-papão". Segundo ele, o governo ainda
busca o número mínimo de votos para aprovar a matéria.
“Toda vez que se fala em reforma da Previdência, inicialmente há uma
resistência. Mas logo depois, quando se faz a revisão previdenciária, as
pessoas veem que não é, se me permitem a expressão, nenhum bicho-papão.
Na verdade, o que se deu foi para melhorar o país.”
Temer disse
ainda que alguns estados já passaram por dificuldades financeiras por
conta de sua Previdência Social e que isso serve de exemplo para mostrar
a urgência de uma reforma no setor.
“A proposta inicial [de
reforma] foi amplamente examinada e ajustada. Enquanto o país discutia a
Previdência, a situação em alguns estados se deteriorou, exatamente em
função da Previdência. E quase que o Brasil, por isso, se transformou em
um estado unitário, porque todos vinham à União para pedir socorro”,
disse o presidente. “Tivemos um vislumbre do que poderá acontecer no
Brasil se a Previdência não for consertada. Repito, atraso no pagamento
de salários, serviços públicos precários, aposentadorias em risco”,
completou Temer.
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