sábado, julho 30, 2016

Confiante em impeachment, Temer critica Dilma "agressiva".

O presidente interino, Michel Temer, se mostrou cauteloso ontem sexta-feira a respeito do processo de impeachment de Dilma Rousseff, mas disse "crer" que a governante afastada será destituída, por isso se prepara para continuar no poder e "recuperar a confiança" no país. 

"Penso que o Senado avaliará as condições políticas de quem está no governo e de quem esteve antes", declarou Temer em entrevista coletiva com correspondentes de veículos de imprensa estrangeiros, na qual ressaltou "o avanço" experimentado pelo país desde que assumiu o poder interinamente, no dia 12 de maio.  

O processo contra Dilma será retomado na próxima semana e deverá terminar no fim de agosto, quando Temer ressaltou que "os investidores saberão com quem falar".

O peemedebista admitiu que o processo político do país representa incógnitas para os investidores, por isso considerou que "quanto mais demorar, pior será". 

Tachado de "golpista" por Dilma e seus simpatizantes, Temer disse lamentar a "agressividade" da governante afastada e de muitos de seus adversários políticos.

"A oposição existe para ajudar a governar, não para destruir os governos", declarou Temer, que admitiu que não conversou com Dilma nos últimos meses, mais especificamente pela postura "tão agressiva que ela tem".

No entanto, esclareceu que, se tivesse a oportunidade, "voltaria a conversar docemente" com a petista, de quem foi vice-presidente até o dia 12 de agosto, quando foi aberto o processo de impeachment no Senado.

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