Quase 12% das crianças nascidas no
Brasil em 2010 eram prematuras. O número, de um estudo inédito feito em
parceria pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o
Ministério da Saúde, acende a luz amarela para uma das políticas mais
bem-sucedidas do País nas últimas duas décadas: a queda na mortalidade
infantil.
Crianças nascidas antes da 37.ª semana
de gestação são as com maior probabilidade de morrer antes de completar 1
ano e ter problemas de desenvolvimento. Apesar de o país ter resolvido
as principais razões para a mortalidade de bebês menores de 1 ano –
falta de acompanhamento pré-natal, partos fora de hospital e
desnutrição, entre outros -, a prevalência de crianças prematuras no
Brasil vem crescendo e atinge justamente as regiões mais ricas, Sul e
Sudeste.
“As complicações relacionadas com a
prematuridade são a primeira causa de mortes neonatais e infantis em
países de renda média e alta, como o Brasil. A alta prevalência de
prematuridade têm importantes repercussões sociais e econômicas, com a
demanda crescente de UTI neonatal”, diz o estudo.
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