terça-feira, agosto 06, 2013

Polícia investiga se filho de 13 anos matou casal de PMs e se suicidou em SP, diz comandante.

A perícia feita na casa onde cinco integrantes da mesma família foram mortos ontem segunda-feira (5), na zona norte de São Paulo, aponta para homicídio seguido de suicídio, segundo o coronel da PM Benedito Roberto Meira.

Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, o filho de 13 anos do casal de PMs que também foi encontrado morto, é o principal suspeito do crime. Inicialmente foi divulgado que o menino tinha 12 anos. Investigadores do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) estão na manhhã desta terça-feira (6) no colégio Stella Rodrigues, na Freguesia do Ó, onde o menino estudava e aonde foi, ontem de manhã, quando os pais já estavam mortos.

"Pelo que foi encontrado no local, não tem nenhum objeto revirado. O armamento foi o mesmo em todas as mortes, não tinha calibres diferentes e não tinha sinal de arrombamento [na casa]", afirmou Meira em entrevista nesta madrugada.

Ainda segundo o PM, o garoto era canhoto e o disparo que o matou foi feito do lado esquerdo da cabeça dele, o que poderia ser indício de suicídio.

Uma arma calibre 40, que pertencia à mãe do menino, a cabo da PM Andrea Regina Bovo Pesseghini, estava sem cinco balas e foi encontrada debaixo do corpo dele. Na garagem da casa, de acordo com o registrado no boletim de ocorrência, foi encontrada uma mochila com uma arma calibre 32 e uma faca, além de outros objetos.

O carro de Andrea foi encontrado em frente à escola onde o menino estudava. Segundo Meira, câmeras de segurança vão poder mostrar quem dirigiu o carro até o local.

Segundo o coronel, as investigações apontam que o casal morreu na madrugada de segunda-feira enquanto dormia. O corpo de Marcelo estava ao lado dos pais.

Um bilhete na mochila do menino, porém, indica que ele teria ido à escola, o que pode indicar que a hora da morte dele é diferente da dos pais.

Porém, o coronel reforçou que a investigação não trabalha só com a hipótese de suicídio do garoto: "Nada impede que outras versões possam acontecer".

Procurada, a Polícia Militar informou que as informações serão repassadas pela Polícia Civil, que investiga o caso.

Os cinco corpos estão no IML (Instituto Médico Legal) central, na zona oeste de São Paulo, e devem ser liberados à tarde. bol.

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