Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) entraram com
uma ação civil pública em Goiás pedindo a dissolução da Unepxmil e da
Bbom e a condenação dos seus sócios. O pedido inclui ainda a reparação
de danos aos consumidores no suposto esquema de pirâmide financeira. A
ação é movida pelos procuradores da República Mariane Guimarães e Helio
Telho e do Promotor Murilo Miranda contra a Embrasystem Tecnologia em
Sistemas, Importações e Exportações, empresa que usa Unepxmil e BBom
como nomes fantasias. Para os MPs, os proprietários das empresas devem
responder por formação de pirâmide financeira e captação irregular de
poupança popular.
Além de pedir a instauração de um inquérito em
esfera civil, de acordo com o MPF, os procuradores podem,
posteriormente, oferecer uma denúncia para que os sócios respondam
criminalmente. Em nota, a BBom informou que desenvolve “atividade lícita
e regular” no ramo de marketing multinível e que vai apresentar defesa
na Justiça. A empresa também afirmou que a ação dos ministérios Público e
Estadual de Goiás não é “surpresa”, já que os efeitos da medida
cautelar que bloqueou os ativos financeiros da companhia venceriam em 30
dias. Ainda segundo a nota, a BBom visa, agora, “impugnar a cautelar e,
com isso, desbloquear os bens da empresa enquanto responde à ação civil
pública”.
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