O delegado do DHPP (departamento de
homicídios) Itagiba Franco disse ontem que estão praticamente
descartados outros suspeitos para a morte de cinco pessoas da mesma
família, na zona norte de São Paulo. Segundo ele, havia sangue na
camiseta do menino, “mas não havia nada no chão, nem pegadas”.
Para ele, as informações colhidas ontem
reforçam a hipótese de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, ter matado
sozinho seu pai e sua mãe, que eram PMs, a avó e uma tia-avó dentro de
casa -e se suicidado depois.
Luis Marcelo Pesseghini, 40, era
sargento da Rota. A mulher dele, Andreia Pesseghini, 36, era cabo do 18º
Batalhão. As outras vítimas moravam na casa nos fundos.
“Respeitamos a família [que duvida da
tese da Polícia Civil], mas vamos trabalhar e, se comprovarmos que foi o
menino, paciência”, disse o delegado Itagiba Franco. Ontem, policiais
acharam três armas que estavam guardadas na sala da casa e que
pertenceriam aos PMs.
“Se alguém de fora da família tivesse
entrado, teria levado as armas”, disse o delegado. Uma luva cirúrgica
foi achada no carro da família. Para a polícia, o garoto utilizou o
veículo para ir à escola após matar todos. “Ele [Marcelo] usou o carro,
dormiu nele e pode ter usado a luva.”
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