A secretária municipal de Educação, Justina Iva, alegou nesta
quarta-feira (9) a Lei de Responsabilidade Fiscal como principal
argumento para a falta de pagamento de parcelas de um acordo firmado em
2013 com os professores de Natal. A categoria cobra as duas últimas
parcelas. A falta de pagamento é o principal entrave para o fim da greve
dos professores da capital.
De acordo com Justina Iva, o município ultrapassou o limite
prudencial da Lei de responsabilidade fiscal, conforme balanço do último
quadrimestre de 2015, publicado em 29 de janeiro deste ano.
“O município não pode mais aumentar despesas com o pessoal quando já
compromete 51,3% de toda a receita líquida com despesa de pessoal. Natal
já está chegando ao limite legal, quando ao invés de aumentar despesas
terá que reduzir”, argumentou.
Sem avanços em uma rodada de negociações realizada semana passada,
com a própria secretária de educação, os professores decidiram pela
manutenção da paralisação em assembleia da categoria realizada na
terça-feira.
Justina lamentou a decisão e espera que os professores tenham
sensibilidade de avaliar os prejuízos provocados aos alunos com o
alongamento da greve. Ela afirmou ainda que professores que teriam
aderido à greve no início, já sinalizam retornar às salas de aula a
partir da próxima semana.
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