Para os cientistas da Organização
Mundial da Saúde (OMS), uma vacina contra o vírus da zika não chegará ao
mercado a tempo para lidar com o atual surto da doença no Brasil e na
América Latina.
Com essa conclusão alarmante, a OMS
fechou ontem quarta-feira (9), três dias de trabalho com cientistas de
todo o mundo sobre como dar uma resposta à crise. Três áreas de trabalho
foram escolhidas para concentrar os esforços: criar testes para
diagnosticar dengue, zika e chikungunya, desenvolver novos métodos de
combater o mosquito e pesquisar uma vacina que tenha as mulheres como
foco.
Mas, para os cientistas no evento, fica
claro que a comunidade internacional está longe de obter respostas.
“Especialistas em controle de vetores têm declarado claramente que
intervenções clássicas – como o spray de inseticida – não têm tido
nenhum impacto significativo no combate à transmissão de dengue e o
mesmo deve ocorrer com a zika”, disse a OMS em comunicado oficial.
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