segunda-feira, março 07, 2016

Universidade Federal do Rio Grande do Norte recepciona calouros.

A recepção aos novos alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi marcada pelo estímulo à reflexão sobre o compromisso social que os alunos passam a ter. “Não abdiquem de uma postura de cidadania. Este momento que agora tem início vai além da sua formação e alcança aspectos que abarcam o encontro com a pluralidade, por exemplo”, ponderou o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Edmilson Lopes Júnior, durante pronunciamento.

O momento ocorreu no auditório da Reitoria na manhã desta segunda-feira, 7. “Abre-se agora um novo universo, com muitos desafios, muitos destes desconhecidos por vocês. Abre-se agora uma nova área de conhecimento para vocês, notadamente técnica, mas que se complementa com uma formação cidadã, em um conjunto que deve ajudar a sociedade a se mover economicamente dentro de uma perspectiva humana”, refletiu a reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz.

Este ano, a UFRN recebe 8.573 novos ingressantes, dos quais 5.486 iniciam os estudos já neste primeiro semestre. Os estudantes estarão distribuídos em 139 cursos de graduação, ofertados em cinco campi, nas cidades de Caicó, Currais Novos, Macaíba, Santa Cruz e Natal, em uma estrutura administrativa que comporta 5.474 servidores, entre professores e técnico-administrativos.

“A mensagem que trago neste momento é que vocês precisam estar atentos para o papel social de vocês, de não apenas adquirir conhecimento e sair, mas sabermos do “acordo” que temos com a sociedade, que nos impele a transformá-la, fazê-la avançar”, colocou o coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), João Ricardo. Além dos já citados, participaram da composição da mesa na recepção aos novos alunos o vice-reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, e a pró-reitora de Graduação, Maria das Vitórias Vieira de Almeida.

A programação foi encerrada com a exibição do documentário “Da Serra ao Seridó: Vivências de um Brasil de contrastes”, de Fernando Leão. A inspiração para o longa nasceu a partir de um convite do professor Lourival Andrade Júnior, do Departamento de História da UFRN, para uma oficina na cidade de Caicó aos universitários. A partir desse contato, o cineasta teve a ideia de traçar um paralelo entre as tradições, a história, a religiosidade, o clima e as proximidades entre os povos do Seridó Potiguar, no Rio Grande do Norte e de Coxilha Rica, em Santa Catarina.

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