segunda-feira, setembro 26, 2016

Marcos Falcon, presidente da Portela, é assassinado a tiros no Rio.

Marcos Vieira de Souza, o Falcon, presidente da Portela, foi assassinado na tarde desta segunda-feira (26). As informações são do 9º BPM (Rocha Miranda). Ele foi morto a tiros na Rua Maria José, esquina com a rua Carlos Xavier, em Madureira, Zona Norte do Rio.

A assessora da campanha de Falcon, Simone Fernandes, informou que dois homens encapuzados e armados  entraram no comitê de campanha do candidato, atiraram nele e saíram. Ela disse também que eram seis homens no total, mas só dois entraram no local. Havia outras pessoas no comitê que não se feriram.

Casado com porta-bandeira Selminha Sorriso, Falcon tinha 52 anos e era subtenente da PM, além de candidato a vereador do Rio de Janeiro pelo PP. Ele estava no seu comitê de campanha quando foi baleado. Falcon já havia sofrido outros atentados anteriormente. 

O vice-presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, confirmou e disse lamentar o ocorrido. "Estou viajando, soube da notícia por telefone, pessoas importantes da Portela me ligaram e posso dizer que a informação procede. Não sei detalhe nenhum, nem como aconteceu, mas isso também não tem importância porque o caso já ocorreu", comentou Luis Carlos

Segundo o jornal O Dia, em março, a delegacia de Madureira (29ª DP) investigava um plano para assassinar Falcon. De acordo com o Luis Carlos Magalhães, ele não sabe nenhuma informação sobre quem estaria promovendo esse ataque: "Minhas atividades são voltadas para a escola, não sabia dessa ameaça. Falcon era um policial de destaque, mas não sei dizer qual foi a motivação."

Muito emocionada, a rainha de bateria da Portela Patricia Nery disse estar muito abalada com a morte do colega. "Muito triste essa informação, me desculpa, mas eu estou sem condições para falar qualquer coisa agora", disse Patricia, aos prantos.

A Divisão de Homicídios foi para o local do crime, em Madureira. De acordo com a polícia civil, diligências estão em andamento para apurar as circuntâncias e a autoria do crime.
 
Em 2011, Falcon chegou a ser preso sob a suspeita de pertencer a uma milícia que atuava nos bairros de Oswaldo Cruz e Madureira, região da Portela, mas foi inocentado pela Justiça.

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