A japonesa Mariko discutia com os pais,
que pareciam perder a oportunidade ideal de fotografar a filha em meio a
dois manequins com a camisa 10 e 11 do Barcelona. Bem ao lado, uma
família de americanos tentava explicar, num espanhol mais gesticulado
que pronunciado, que o vendedor precisava encontrar um tamanho menor de
uma camisa com o nome de Neymar que coubesse numa criança que ali não
estava.
Em volta, papos paralelos em idiomas
nórdicos e português com sotaque brasileiro. Benvindos à “ONU
intensificada’’ que a chegada de Neymar provocou na megastore do Camp
Nou, o estádio do Barcelona. Aglomerações em tornos de fileiras de
camisas e afins faziam com que vendedores corressem de um lado para
outro na tarde desta segunda-feira.
No piso inferior da loja, uma fila que
parecia do caixa era, na verdade, a espera pela oportunidade de imprimir
o número 11 com o nome ‘’Neymar Jr’’ nas costas. Isso porque pelo menos
o tamanho ‘’P” pré-impresso dos uniformes principal e reserva já tinha
se esgotado nos últimos dias.
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