O nível de falsificação de cédulas no
Brasil caiu nos últimos anos e está em patamares baixos na comparação
internacional, segundo o Banco Central. Mesmo assim, ainda é superior ao
verificado em relação ao dólar norte-americano e ao euro.
Em 2012, foram apreendidas 513 mil
cédulas falsas do real, cerca de 60% da primeira família e 30% da
segunda. Isso representa 92 notas por milhão em circulação. Em 2003,
eram 197 por milhão. No dólar e no euro, o nível da falsificação é em
torno de 50 por milhão. Na libra esterlina, por outro lado, chega a 150
por milhão.
O BC atribui a queda à ação da Polícia
Federal e aos cuidados da população na hora de verificar a autenticidade
do dinheiro. Segundo a autoridade monetária, a segunda família terá
custo médio entre 15% e 20% superior à primeira, mas com uma tecnologia
mais avançada. O BC vai gastar ainda R$ 10,8 milhões com a campanha de
lançamento das cédulas novas de R$ 2 e R$ 5, em jornais, rádio e TV, a
partir do dia 4 de agosto.
As notas de R$ 2 e R$ 5 da segunda
família do real trazem inovações que representam um avanço importante
contra a falsificação, segundo o diretor. “Essa segunda família guarda
basicamente as mesmas características, mas com a vantagem de poder
utilizar equipamento de última geração, design mais avançado e elementos
de segurança muito mais consistentes”, afirmou.
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