Com a greve dos servidores da saúde da
rede estadual, que se iniciou na última quinta-feira (01), os
atendimentos nos maiores hospitais públicos ficaram prejudicados. No
Hospital Walfredo Gurgel (HWG), a situação é a mais crítica. O
atendimento no ambulatório de queimados, que funciona normalmente três
vezes por semana para troca de curativos, foi suspenso, assim como as
cirurgias eletivas, agendadas.
No HWG, os residentes estão fazendo
apenas cirurgia de emergência; os estagiários de nutrição estão atuando
pela metade e o pessoal do Serviço Social só está cuidando das questões
de morte, deixando de realizar a comunicação de alta e transferências.
“Aqui no Walfredo, 50% dos trabalhadores da saúde estão em greve e com
esse número não dá para maquiar o fato de insuficiência de pessoas para
realizar alguns trabalhos necessários”, disse Rosália Fernandes,
diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde-RN).
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