Um
despacho divulgado ontem quarta-feira pelo desembargador Samoel
Evangelista, do Tribunal de Justiça do Acre, determinou que o caso
TelexFree tramite em segredo de Justiça. Segundo o desembargador,
o documento atende ao pedido feito pelo Ministério Público e pela
empresa Ympactus Comercial Ltda, razão social da TelexFree. O MP
alegou que os autos continham informações acobertadas por sigilo
bancário e fiscal – o que prejudicava as investigações. Com o
sigilo, somente as partes envolvidas terão acesso ao processo.
Além da TelelexFree e da BBom, as mais
conhecidas, outras 31 empresas estão sendo investigadas pelo Ministério
Público pela criação de pirâmide financeira, que configura crime contra a
economia popular. A ação faz parte de uma força-tarefa de promotores e
procuradores do Ministério Público de diversos estados brasileiros para
desmembrar esse tipo de atividade ilegal, entre eles Goiás, Espírito
Santo, Acre, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco.
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