O homem que confessou ter atirado no
vigilante Jeimyson Nunes de Azevedo, que hoje está tetraplégico em
decorrência do tiro, vai ser solto pela Justiça. Gleydson Emanuel
Rosendo da Silva, de 19 anos, teve progressão do regime fechado para o
semiaberto.
A decisão da Justiça foi publicada no
último dia 28. A autorização para a progressão do regime ocorreu por ele
ter cumprido um sexto da pena, que é de seis anos e meio de reclusão, e
devido a um atestado de bom comportamento emitido pela direção do
Presídio Rogério Coutinho Madruga, o Pavilhão 5 do complexo de Alcaçuz.
Entretanto, o homem é suspeito de ter
sido um dos chefes da rebelião que deixou pelo menos 26 mortos, de
acordo com números divulgados pelo Governo, durante a rebelião
na Penitenciária Estadual de Alcaçuz.
Gleydson foi preso em maio de 2016. Na
ocasião, foi surpreendido por policiais em assalto à mão armada. Em
abril do mesmo ano, uma outra ação do tipo feita por ele havia
resultado na incapacidade de Jeimyson em se locomover.
Mais um.
Outro que vai ganhar soltura é Bruno
Querino da Silva. Ele também é apontado como um dos chefes da rebelião
de janeiro deste ano. Além disso, em 2015, também teria chefiado outro
motim que deixou Alcaçuz destruída.
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