Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram apresentados
na manhã de quinta-feira (4) ao protótipo da nova urna eletrônica,
criada para se adaptar ao voto impresso. A determinação de imprimir o
voto é da nova legislação aprovada pelo Congresso Nacional que prevê a
mudança a partir das Eleições 2018. A estimativa é de que 35 mil urnas
desse novo modelo sejam utilizadas em todo o país já no próximo pleito.
De acordo com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, a Justiça
Eleitoral precisou se adequar à imposição da legislação e, por essa
razão, desenvolveu um modelo mais moderno que também atenda às
necessidades do futuro, uma vez que a urna eletrônica já tem 20 anos e
precisa de constantes modificações.
Ele também falou sobre o custo dessa mudança e a necessidade de
ampliação gradual do projeto: “se fossemos substituir todas as nossas
urnas pelas novas, seria algo em torno de R$ 2 bilhões. Num momento de
entressafra em termos orçamentários, isso não é ideal”.
Por fim, o ministro Gilmar Mendes destacou que existe uma “mística”
sobre a possibilidade de fraude da urna eletrônica, mas os fatos mostram
que fraude nas eleições tem mais a ver com abuso de poder econômico e
não com questões ligadas ao processo eletrônico da urna ou da apuração
de votos.
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