segunda-feira, maio 01, 2017

Força Sindical ameaça nova greve se Temer não negociar reformas.

Com o impulso da greve, na última sexta-feira (28), a Força Sindical realiza na manhã desta segunda-feira, 1º, seu evento do Dia do Trabalho. Com forte de discurso contra as reformas da Previdência e trabalhista defendidas pelo governo Michel Temer, o ato reúne 150 mil pessoas, segundo a organização, na Praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo.

O presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), o Paulinho da Força, afirmou que outra greve poderá ser organizada se Temer não negociar alterações nas reformas trabalhista e previdenciária. De acordo com ele, a conta da crise tem que “ser paga por todos, não só pelos trabalhadores”.

A Força Sindical é contrária, principalmente, ao fim da contribuição sindical e à nova idade mínima para aposentadoria. “Na (reforma) trabalhista, queremos discutir principalmente a contribuição sindical, que enfraquece o lado dos trabalhadores e permanece intacto o lado patronal”, disse no início das comemorações do Dia do Trabalhador em São Paulo. “O presidente não pode imaginar que é o dono do Brasil. Ele tem que ouvir a população: 71% não concordam com as reformas”, acrescentou, citando dado da pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda.

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