segunda-feira, junho 27, 2016

Governo Temer interrompe bolsas do Ciências sem Fronteiras no exterior.

Reportagem da Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 27, mostra vários casos de bolsistas do programa Ciências Sem Fronteiras que tiveram a bolsa mensal interrompida indefinidamente após parecer negativo da Capes; especulação entre os estudantes é que o governo está cortando bolsas no exterior para reduzir custos, diante da atual crise econômica; investimento mensal para manter um bolsista de doutorado pleno nos EUA é de R$6.000, e no Reino Unido, de R$ 8.000.

Estudantes de doutorado pleno no exterior do programa federal de intercâmbio Ciência sem Fronteiras estão enfrentando problemas para renovar a concessão de suas bolsas –o que já tem deixado alguns deles sem dinheiro ou em situação ilegal no país em que estudam.

Há 2.713 alunos de doutorado com bolsa plena do governo federal fora do país. A especulação entre os estudantes é que o governo está cortando bolsas no exterior para reduzir custos, diante da atual crise econômica. Para se ter uma ideia, o investimento mensal para manter um bolsista de doutorado pleno nos EUA –onde há 573 deles–, em cidade considerada "de alto custo", é de U$1.700 (quase R$6.000). No Reino Unido, que tem 504 bolsistas de doutorado pleno, o investimento mensal do governo com cada doutorando é de quase R$8.000 em cidades de alto custo.

Criado em 2011 como pupila do governo Dilma Rousseff com objetivo de enviar 101 mil estudantes para as melhores universidades do mundo, o Ciência sem Fronteiras tem sido alvo de críticas.

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