Reportagem do Estadão, revela que o Palácio do Planalto tem apenas 38 votos pela cassação da presidente Dilma Rousseff. Para aprovar o impeachment, no entanto, são necessários 54 votos.
“Pela estimativa do Planalto, a
cassação de Dilma está nas mãos de 15 senadores. Hoje, 38 se posicionam a
favor do impedimento – são necessários 54. O ministro-chefe da Casa
Civil, Eliseu Padilha, se recusa a revelar a ‘estratégia’ para evitar a
volta da petista”, diz um trecho da matéria assinada pelos jornalistas
Pedro Venceslau e Valmar Hupsel Filho.
A matéria denuncia o balcão de negócio que virou o Planalto, que tenta cabalar votos entre os senadores indecisos.
Pelo andar da carruagem, ouviremos logo o slogan “adeus, querido” para o presidente interino Michel Temer (PMDB).
A dificuldade para aprovar o
afastamento definitivo de Dilma ganhou dois novos ingredientes: 1- a
perícia do Senado atesta que não houve pedalada fiscal; e 2- a
presidente eleita convocará plebiscito para encurtar o próprio mandato e
antecipar a eleição.
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