Na manhã de ontem sexta-feira, integrantes
da alta cúpula do PMDB no Congresso acordaram de cabelo em pé com a nova
fase da operação Lava-Jato. Por volta das 6h, delegados e agentes da
Polícia Federal bateram à porta da casa de dois supostos operadores do
partido: o doleiro Lúcio Bolonha Funaro, ligado ao presidente afastado
da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e preso preventivamente, e o lobista
Milton Lyra, amigo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Tanto um como outro já estavam na mira dos investigadores. A suspeita
principal é que eles operavam um esquema de pagamentos de propinas para
parlamentares do PMDB em troca da liberação de dinheiro público para
diversas empresas.
De acordo com
documentos obtidos por VEJA, Eduardo Cunha e o ex-ministro e deputado
federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foram denunciados pela
Procuradoria-Geral da República num inquérito sigiloso. Os dois
peemedebistas foram acusados de terem participação “na implantação e no
funcionamento do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro relacionado à
Caixa Econômica Federal”, entre 2011 e 2015. A fraude, segundo os
investigadores, consistia na cobrança de propinas de empresários para a
liberação de investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FI-FGTS), administrado pela Caixa. Via Veja
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