Detentos do Rio Grande do Norte
estão concorrendo ao Prêmio Innovare 2016 – cujo objetivo é o
reconhecimento e a disseminação de práticas transformadoras que se
desenvolvem no interior do sistema de Justiça do país. Participam do
projeto, denominado 'Releitura – Remissão pela Leitura e Produção de
texto na Execução Penal’, 56 presos do Complexo Penal Agrícola Dr. Mário
Negócio, maior presídio de Mossoró. Para cada livro lido, o interno tem
quatro dias diminuídos da pena que ele tem que cumprir. Porém, é
preciso provar que entendeu o que leu. Ao final de cada leitura, o preso
faz uma resenha contando a história.
Como funciona?
O preso inscrito no projeto tem prazo de 21 a 30 dias para ler uma obra, que pode ser literária, clássica, científica ou filosófica. Ao final, deve apresentar uma resenha sobre o livro escolhido. A comissão organizadora da unidade prisional, composta por pedagogos, avalia se o conteúdo está compatível com a obra e se não houve plágio. Em seguida, o resultado da avaliação é enviado ao juiz competente, responsável pela decisão final a respeito da remissão.
O preso inscrito no projeto tem prazo de 21 a 30 dias para ler uma obra, que pode ser literária, clássica, científica ou filosófica. Ao final, deve apresentar uma resenha sobre o livro escolhido. A comissão organizadora da unidade prisional, composta por pedagogos, avalia se o conteúdo está compatível com a obra e se não houve plágio. Em seguida, o resultado da avaliação é enviado ao juiz competente, responsável pela decisão final a respeito da remissão.
Alrivaneide Lourenço, diretora da penitenciária, acrescentou que o
preso/leitor pode ler quantos livros quiser, mas o benefício só é
concedido, no máximo, 12 vezes por ano. "Ou seja, pelo projeto, ele só
pode ter reduzido 48 dias de prisão a cada ano", explicou.
Os livros obtidos pelo projeto chegam à penitenciária por meio de
doações. Mais de 400 obras já foram arrecadadas desde setembro do ano
passado. Via G1/RN.
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