A Secretaria de Estado da Saúde Pública
(Sesap) esclarece que o Rio Grande do Norte não é considerado pelo
Ministério da Saúde área de transmissão da febre amarela. A Sesap
informa que são boatos as informações que estão circulando nas redes
sociais sobre morte de macacos em Natal e região metropolitana,
relacionando os casos com a febre amarela e pedindo que a população
procure a vacina. Desde 1942 que não são registrados no Brasil casos
desta doença no meio urbano.
“Saúde pública não é brincadeira. Quando
você dissemina boatos ou informações falsas contribui para que a
população entre em pânico e atrapalha os profissionais de saúde, que
deixam de fazer o seu trabalho para esclarecer boatos, deixando de dar
atenção ao que realmente é verdade”, explicou Cintia Higashi,
subcoordenadora de Vigilância Ambiental (SUVAM) da Sesap.
Na secretaria, dentro da Subcoordenadoria
de Vigilância Ambiental, a Vigilância de Epizootias investiga a morte
ou adoecimento de primatas em parceria com as secretarias municipais de
saúde e os órgãos de vigilância ambiental como IBAMA e Polícia
Ambiental.
Em 2016 no Rio Grande do Norte foram
registradas 23 ocorrências envolvendo primatas, e até o momento nenhuma
delas está relacionada com registro positivo de febre amarela. “Os
primatas atuam como animais sentinelas para a febre amarela e não são os
responsáveis pela transmissão da doença. Eles são tão vítimas quanto o
homem e nos ajudam a identificar antecipadamente a circulação viral”
esclarece Cintia Higashi.
A Sesap orienta para que caso a população
encontre algum primata (macaco) doente ou morto, entre em contato com o
Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) pelos
telefones: 0800 281 2801 ou 3232-2801.
Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro
estão fora da área de recomendação para a vacina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário