As vendas do comércio varejista brasileiro caíram em setembro tanto
na serie com ajuste sazonal como na comparação sem ajuste. No primeiro
cenário, que calcula o resultado frente ao mês anterior, o recuo ficou
em 1,3%, após revês de 4,3% em agosto. Frente ao mesmo mês de 2020, a
retração ficou em 5,5%, também sucedendo um revés no mês anterior
(4,1%).
No varejo ampliado, que inclui veículos e material de
construção, o volume de vendas recuou 1,1%, após cair 3,0% no mês
anterior. A média móvel do trimestre encerrado em setembro foi -0,9%.
Frente a setembro de 2020, o varejo ampliado caiu 4,2%. Os dados são da
Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11)
pelo IBGE.
Na PMC de setembro, seis das oito atividades
pesquisadas tiveram queda: Equipamentos e material para escritório,
informática e comunicação (-3,6%), Móveis e eletrodomésticos (-3,5%),
Combustíveis e lubrificantes (-2,6%), Outros artigos de uso pessoal e
doméstico (-2,2%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios,
bebidas e fumo (-1,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (-1,1%).
Por
outro lado, duas atividades apresentaram estabilidade: Livros, jornais,
revistas e papelaria (0,0%) e Artigos farmacêuticos, médicos,
ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%). No varejo ampliado, o
comércio de Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 1,7%
entre agosto e setembro, enquanto Material de construção caiu 1,1%.