De acordo com a secretaria, as fraudes ocorriam em um posto de abastecimento de São Cristóvão, zona norte do Rio. Os policiais foram às ruas para cumprir cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados à quadrilha. O delegado titular, Pedro Brasil, informou que foram cumpridos três dos cinco mandados e apreendidos três celulares, um laptop e diversos documentos.
Segundo Brasil, o esquema lesou empresas privadas e entes públicos como os Correios, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Defensoria Pública do Estado do Rio. O grupo era formado por frentistas e motoristas de veículos ligados às empresas e aos órgãos públicos.
“A gente conseguiu cumprir três, porque dois eram em comunidades e a gente não conseguiu entrar. São mandados de busca e apreensão, não são de prisão”, revelou à Agência Brasil.
Conforme as apurações, os funcionários dos postos simulavam o abastecimento, com o consentimento dos motoristas, que assinavam o recibo de crédito, documento que garantia o pagamento ao estabelecimento. A sobra de dinheiro do caixa era apropriada pelos integrantes da organização. “Eles iam lá [no posto] para abastecer, não abasteciam de fato e passavam os cartões corporativos que dava o crédito. Como isso gerava uma sobra de caixa, os frentistas e os motoristas dividiam esse dinheiro”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário