Em evento na capital do Amazonas, Manaus, na manhã deste sábado
(22/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não é a favor
da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19.
Equipes
do Ministério da Saúde realizaram ações em todas as capitais da região
para promover a imunização e a testagem em massa contra a doença. De
acordo com a pasta, os estados têm baixos índices de imunização.
Durante o evento, Queiroga incentivou a população a buscar as
unidades de saúde para receber a segunda dose e a dose de reforço. O
ministro também afirmou que não concorda com a obrigatoriedade do
imunizante, mas disse acreditar que convencer as pessoas a se protegerem
é o melhor caminho.
“Não queremos obrigar as pessoas a tomar vacina, queremos convencer
as pessoas a tomar a vacina. Não precisamos de tanto tensionamento, de
discutir tantas questiúnculas pequenas e laterais, quando na verdade
precisamos nos unir em torno de um objetivo em comum, que é acabar a
pandemia”, defendeu.
Queiroga
também criticou a obrigatoriedade do cartão de vacina para entrada em
estabelecimentos e participação em eventos, o chamado passaporte
sanitário.
“Quando eu assumi o Ministério da Saúde, as pessoas chegavam lá quase
chorando por vacina. E hoje as vacinas estão aí, essas vacinas têm que
estar aplicadas no braço dos brasileiros. Precisa um esforço nosso, não é
só querer criar passaporte disso, passaporte daquilo, achando que vai
ampliar a cobertura de vacina”, afirmou.
O ministro, que é médico cardiologista, também disse que sempre
convenceu, sem imposições, os pacientes a realizarem tratamentos. “Nunca
consegui nada com meus paciente obrigando por lei eles a fazerem as
coisas. Sempre foi pelo convencimento”, ressaltou.