Assim como a maioria dos clubes do Brasil, Vasco e América são administrados por associações sem fins lucrativos. Recentemente, Cruzeiro e Botafogo deixaram esse modelo de administração, vigente há mais de um século, e migraram para uma gestão mais profissionalizada, com foco em austeridade fiscal, investimento em ciência esportiva e resultado.
Ronaldo Nazário comprou 90% das ações do Cruzeiro. Para concretizar o negócio, o Fenômeno precisou desembolsar R$ 400 milhões, que serão investidos ao longo dos próximos dez anos. “Peço ao torcedor que se conecte outra vez ao clube, porque vamos precisar de muita força e união”, disse o ex-atacante. “Temos muita ambição de fazer o Cruzeiro crescer novamente.”
Na mesma linha, o Botafogo foi adquirido pelo empreendedor digital John Textor, que tem participações no Cristyal Palace, da Inglaterra, e detém 80% do RWD Molenbeek, da Bélgica. O empresário concordou em investir cerca de US$ 330 milhões no clube carioca, incluindo o pagamento da dívida do clube.
Coritiba, Athletico Paranaense e Chapecoense também avaliam propostas para se tornar clubes-empresas. Red Bull Bragantino e Cuiabá, ambos na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, já fazem parte desse grupo.
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