Em um evento promovido pelo jornal Financial Times, Georgieva afirmou que as interrupções na cadeia de abastecimento, além de inflação e políticas monetárias mais rígidas, estão “jogando água fria na recuperação em todos os lugares”.
A diretora do FMI também demonstrou preocupação com a desigualdade nos índices de vacinação entre diferentes países do mundo, o que poderia indicar que a superação definitiva da pandemia será mais lenta do que o esperado.
“A economia mundial deverá perder mais de US$ 12,5 trilhões em produção, daqui até 2024, por causa da covid”, afirmou. “Infelizmente, vamos atualizar este número, revisando-o para cima por causa do avanço da variante Ômicron.”
De acordo com as projeções de um relatório sobre perspectivas econômicas divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o crescimento da economia global neste ano não deve passar de 4%. Para 2023, a projeção é um avanço de 3,5%.
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