Equipes do Ministério da Saúde realizaram ações em todas as capitais da região para promover a imunização e a testagem em massa contra a doença. De acordo com a pasta, os estados têm baixos índices de imunização.
Durante o evento, Queiroga incentivou a população a buscar as unidades de saúde para receber a segunda dose e a dose de reforço. O ministro também afirmou que não concorda com a obrigatoriedade do imunizante, mas disse acreditar que convencer as pessoas a se protegerem é o melhor caminho.
“Não queremos obrigar as pessoas a tomar vacina, queremos convencer as pessoas a tomar a vacina. Não precisamos de tanto tensionamento, de discutir tantas questiúnculas pequenas e laterais, quando na verdade precisamos nos unir em torno de um objetivo em comum, que é acabar a pandemia”, defendeu.
Queiroga também criticou a obrigatoriedade do cartão de vacina para entrada em estabelecimentos e participação em eventos, o chamado passaporte sanitário.
“Quando eu assumi o Ministério da Saúde, as pessoas chegavam lá quase chorando por vacina. E hoje as vacinas estão aí, essas vacinas têm que estar aplicadas no braço dos brasileiros. Precisa um esforço nosso, não é só querer criar passaporte disso, passaporte daquilo, achando que vai ampliar a cobertura de vacina”, afirmou.
O ministro, que é médico cardiologista, também disse que sempre convenceu, sem imposições, os pacientes a realizarem tratamentos. “Nunca consegui nada com meus paciente obrigando por lei eles a fazerem as coisas. Sempre foi pelo convencimento”, ressaltou.
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