A Petrobras já havia anunciado em agosto do ano passado a busca pela venda do direito de exploração dos campos, o que praticamente vai culminar com a saída da empresa do Rio Grande do Norte. O motivo da venda foi o desinteresse da empresa em seguir na exploração dos campos e focar investimentos na produção em águas ultra profundas, principalmente do Pré-Sal.
Em dois anos, a produção de petróleo por pequenos operadores no Rio Grande do Norte aumentou 300%, saltando de 4 mil barris de petróleo equivalente/dia (bpe/d), em 2019, para 16 mil bpe/d, em 2020. Os chamados produtores independentes, que hoje operam campos maduros comprados da Petrobras, já respondem por 43,2% da produção do Estado, que produz hoje 37 mil bpe/d em 70 campos produtores, a grande maioria em terra (onshore). O Rio Grande do Norte é o maior produtor de petróleo em terra no Brasil, e o quarto em produção nacional, se somados petróleo e gás.
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