As vendas relacionadas ao Dia da Criança devem gerar movimento de R$ 8,8
bilhões no comércio do país, revela pesquisa da Federação do Comércio
do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e Instituto Ipsos. Foram
entrevistados 1.200 consumidores no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília,
Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais
64 municípios brasileiros, entre os dias 1º e 14 de agosto passado.
Segundo analisou hoje (6) à Agência Brasil o gerente de Economia da Fecomércio RJ, Christian Travassos, a movimentação estimada “é um indicador que se soma a outros percebidos no mercado”. Observou que os dados de atividade econômica são puxados pelo consumo das famílias no segundo trimestre, queda dos juros de 6 pontos percentuais em um ano e inflação na faixa de 2,54% em 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “Além disso, a confiança do consumidor tem melhorado”.
Segundo analisou hoje (6) à Agência Brasil o gerente de Economia da Fecomércio RJ, Christian Travassos, a movimentação estimada “é um indicador que se soma a outros percebidos no mercado”. Observou que os dados de atividade econômica são puxados pelo consumo das famílias no segundo trimestre, queda dos juros de 6 pontos percentuais em um ano e inflação na faixa de 2,54% em 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “Além disso, a confiança do consumidor tem melhorado”.
O economista destacou que, para os R$ 8,8 bilhões que devem ser
movimentados pelo Dia da Criança, colaboram também os dados relativos a
emprego. “Essa é a principal variável que influencia a tomada de decisão
do consumidor”, apontou o economista. Ele completou que esse conjunto
de variáveis eleva o tíquete médio para a compra dos presentes de R$
118,87, registrado em 2016, para R$ 138,95, este ano.
Em relação
ao gasto médio por gênero, a pesquisa mostra que os homens pretendem
gastar mais que as mulheres, com média respectiva de R$ 147,63 e R$
129,61. Travassos explicou que, embora as mulheres tenham conquistado
mais espaço no mercado de trabalho, os homens ainda são,
proporcionalmente, mais presentes como chefes de família e têm um
rendimento maior.
Brinquedos, com 61% das respostas, seguem na
liderança entre as opções preferidas para presentes para as crianças,
vindo a seguir, roupas (20%), calçados (5%) e bicicletas (3%). “A
tradição fala mais alto nessas horas”, analisou Travassos.
No
caso do estado do Rio de Janeiro, a sondagem Fecomércio RJ/Ipsos revela
que o gasto médio pretendido pelos consumidores para o Dia da Criança
sobe para R$ 165,57. A estimativa é que a data comemorativa contribua
para injetar no comércio fluminense cerca de R$ 934 milhões.