Amazonino Mendes (PDT) e Bosco Saraiva (PSDB), eleitos governador e
vice na eleição suplementar realizada em agosto no Amazonas, foram
diplomados nesta segunda-feira (2) pelo Tribunal Regional Eleitoral do
Estado (TRE-AM). O documento marca o fim do período eleitoral, confirma a
vitória nas urnas e torna os dois políticos aptos a tomarem posse dos
cargos. Em discurso emocionado na solenidade, Amazonino lembrou que este
é seu quarto mandato como governador e ressaltou que pretende
reconstruir o Amazonas.
“Vamos reconstruir aquilo que foi
destruído e reerguer a capacidade de prestar bons serviços ao nosso
povo, com prioridade máxima aos menos favorecidos. Vamos garantir que
nossos professores, policiais, médicos, enfermeiros e servidores
trabalhem com tranquilidade com a garantia de ter seus salários em dia e
os seus esforços reconhecidos por todos. Vamos sanar as nossas contas
públicas com responsabilidade para garantir o dia de hoje e o de amanhã.
Vamos escolher a dedo as obras mais urgentes e acelerar suas
conclusões”, afirmou Mendes.
Ainda na cerimônia de diplomação, o
novo governador anunciou nomes para nove secretarias e órgãos do estado,
com destaque para a pasta de segurança pública, que terá como
secretário o vice-governador Bosco Saraiva. “Nós pretendemos fazer uma
radical reforma administrativa, inclusive, um novo organograma do
estado. Uma filosofia de governo que foi abandonada há 15 anos deverá
voltar, revestida dos reforços modernos, da modernidade, da
contemporaneidade”, ressaltou.
A posse dos eleitos foi marcada
pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas
(Aleam) para o dia 10 de outubro. Amazonino e Bosco recorreram à Justiça
para que a data seja antecipada. “A diplomação nos dá o direito de
fazer isso. Temos que aguardar a decisão da Justiça”, disse Amazonino.
Amazonino
Mendes e Bosco Saraiva vão cumprir um mandato tampão até a eleição de
2018. Eles assumem o governo do Amazonas no lugar de José Melo (PROS), e
Henrique Oliveira (SD), que tiveram os mandatos cassados em maio pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por compra de votos na eleição de
2014. O presidente da Assembleia Legislativa, David Almeida (PSD),
assumiu o governo interinamente.
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