A inflação para as famílias de menor renda, entre um e cinco salários
mínimos, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
fechou em setembro praticamente estável ao registrar alta de apenas
0,02%, assim como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
também teve a menor alta desde a deflação de 0,31%.
O índice é
também inferior em 0,18 ponto percentual ao IPCA, que mede a variação de
preços para as famílias com renda entre um e 40 salários e que fechou
setembro com alta de 0,16%. Os dados são do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro de 2016, o INPC registrou
0,08%.
Eles indicam que também as variações acumuladas pelo INPC
no ano e em 12 meses tiveram baixas recordes: são as menores para o mês
de setembro desde a implantação do Plano Real. No ano, o acumulado foi
1,24%, bem abaixo dos 6,18% registrados em igual período do ano passado;
enquanto a dos últimos 12 meses fechou com alta de 1,63%, ficando
abaixo do 1,73% registrado nos 12 meses imediatamente anteriores.
Assim
como no caso do IPCA, o resultado foi também fortemente influenciado
pela variação dos preços dos produtos alimentícios, que tiveram queda de
0,57% em setembro. Em agosto, o resultado havia sido de -1,18%. O
agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,22%, abaixo da
taxa de 0,48% de agosto.
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e
tem praticamente a mesma metodologia do IPCA, embora abranje uma faixa
de renda diferente da outra pesquisa.
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