O presidente do Locomotiva, Renato Meirelles, disse hoje (19) que, antes da pandemia de covid-19, o banco digital era o segundo banco da classe mais rica e o substituto da conta universitária. “Os bancos digitais falavam, praticamente, para os mais ricos. Tanto que, para depositar dinheiro no banco digital, era preciso fazer uma transferência de outro banco. Então, ele [banco digital] era, basicamente, para quem já tinha conta.”
Com a pandemia, o receio de se expor a uma
possível contaminação ao se dirigir a uma agência bancária tradicional
fez cair consideravelmente a procura por esses serviços. Por outro lado,
aumentou o acesso à internet e cresce a demanda por serviços e compras online, destacou Meirelles.
“Além de fazer crescer o mercado das fintechs (empresas que
oferecem serviços financeiros), isso mudou o perfil desse público. Por
isso, temos 30% que são das classes D e E. Praticamente, um terço de
quem tem conta em fintechs vem das classes D e E.”
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