Na sessão de hoje, os ministros julgaram a admissibilidade das ações. O mérito da discussão será analisado na quarta-feira (17).
Devido aos efeitos econômicos provocados pela pandemia, pais e alunos
passaram a cobrar a redução do valor das mensalidades diante das
dificuldades de pagamento, proibição de aulas presenciais e adoção de
aulas virtuais. Com a falta de consenso, o Judiciário foi acionado, e
diversos juízes obrigaram à redução das cobranças.
Nas ações, protocoladas pelo Conselho de Reitores das Universidades
Brasileiras e pela Associação Nacional das Universidades Particulares
(Anup), as entidades alegam que foi retirado das escolas privadas o
poder de negociar com os pais ou alunos individualmente os atrasos no
pagamento, beneficiando quem não teve a renda afetada durante a
pandemia.
Além disso, o setor alega que o serviço educacional continua sendo
prestado de forma remota, por meio de aulas virtuais, autorizadas pelo
Conselho Nacional de Educação. Segundo a Anup, a medida causa
dificuldades financeiras aos estabelecimentos, que correm o risco de
encerrar suas atividades devido a sua insustentabilidade econômica.
As ações são relatadas pela ministra Rosa Weber.
sexta-feira, novembro 12, 2021
STF julga validade de decisões sobre descontos em mensalidade escolar.
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta quinta-feira
(11) ações que contestam decisões judiciais que concederam descontos
lineares nas mensalidades de faculdades durante a pandemia de covid-19.
Entidades particulares pretendem derrubar a concessão de descontos
compulsórios.
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