O custo da cesta básica em Natal é o
segundo menor da Região Nordeste. Para adquirir os 13 itens que compõem a
cesta básica de alimentos, o consumidor da capital do Rio Grande do
Norte dispôs de R$ 348,61 em janeiro deste ano – Recife registrou R$
346,44. O valor representa decréscimo de -0,7% para o consumidor
potiguar em relação a dezembro de 2016. Nos últimos 12 meses, a variação
foi de +17,2%. Fortaleza é a capital nordestina que detém a cesta de
maior custo: R$ 412,48.
As informações estão no Boletim Diário
Econômico, publicação do Escritório técnico de Estudos Econômicos do
Nordeste (Etene), órgão vinculado ao Banco do Nordeste, que analisa
dados disponibilizados pelo Dieese.
A cesta básica do Nordeste encerrou o mês
de janeiro custando R$ 372,35, sendo a de menor valor monetário entre
as regiões do País. Mas foi também a única que registrou aumento, 1,4%,
ao passo que houve um declínio na média nacional de -0,5%.
O aumento da cesta básica no Nordeste em
12 meses (+18,8%), deveu-se principalmente ao crescimento nos preços do
feijão (+88,6%), açúcar (+55,3%), manteiga (+47,9%), farinha (+35,1%),
leite (+33,6%) e banana (+22,3%). Estes seis itens representaram 40,4%
do total do custo da cesta básica regional no período em análise.
Segundo os autores da publicação, esse
comportamento da cesta básica penaliza especialmente a população que
pertence aos extratos de menor renda, uma vez que o custo é mais
relevante no orçamento das famílias mais pobres.
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